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Projeto de escritor. To sempre de malas prontas pra lugar nenhum por que até hoje não achei casa alguma dentro de mim. (Pra saber mais, clique ali em Quem eu sou, à direita)

domingo, 29 de abril de 2012

Profissão Repórter: Primeira entrevista

Comecei há um mês na Agência A4 - Agência Experimental de Jornalismo na UNISC/RS, universidade onde estou estudando desde o começo do ano.
Minha primeira experiência como jornalismo se deu com a entrevista de Juarez Tosi, jornalista ambiental e que na integra colocarei a entrevista.
Espero que gostem:


“O principal é a conscientização”, diz Tosi

POR FREDERICO SILVA 



23/04/2012 
Juarez Tosi é jornalista, editor da Ecoagência, e referência no Jornalismo Ambiental brasileiro. Na última quarta-feira ele foi entrevistado pela Agência A4- Núcleo de Jornalismo. Por telefone, durante aproximadamente 10 minutos, o autor do livro Santuários Ecológicos, respondeu perguntas sobre ecologia e sua profissão. Para Tosi, o fundamental é checar os dois lados do fato, independente de se tratar de jornalismo ambiental ou de qualquer outra área. Confira o resultado dessa conversa:

FS: O que é jornalismo ambiental?

JT: O Jornalista consiste em fazer a cobertura de um assunto ou evento de um ângulo social de questões em relação a catástrofes, mas também tem a função de educador. Ele traz a informação olhando o problema ou situação pelos dois lados, as duas faces que existem, sempre com o intuito de educador.

FS: Como é cumprir uma pauta que envolve ecologia/meio ambiente?
JT: Uma pauta ecológica se dá do mesmo jeito que qualquer outra pauta política, econômica ou esportiva. O que diferencia de outro tipo de pauta é a sensibilidade para enxergar os dois lados. Se todas as áreas se preocupassem com isso, vendo o problema pelas duas faces, as coisas seriam mais simples. O principal é a conscientização.

FS: Qual é o preparo que o jornalista deve ter ao se envolver com assuntos ambientas?
JT: O jornalista precisa de conhecimento para falar sobre um assunto. A internet facilita muito isso. Por exemplo, quando eu comecei como repórter em 1979, nós pesquisávamos em arquivos de jornais, livros e etc. Hoje em dia é apenas procurar por 'Banhado do Taim, de Rio Grande’, e se encontram muitas informações sobre o assunto. Então, o principal é se informar antes do assunto que irá ser abordado.

FS: Há quanto tempo trabalha com o jornalismo ambiental? Já sofreu alguma ameaça?
JT: Comecei como repórter em 79, cobrindo a área de esporte. Depois fui para a Zero Hora, em meados dos anos 80, onde comecei a ter interesse por essa área. Naquela época estava muito na mídia e havia muita preocupação com a questão da Camada de Ozônio. Outro assunto que me chamava atenção era o desmatamento, que me tocaram muito e me fizeram optar por essa área. E sobre a segunda pergunta, nunca fui ameaçado. O mais próximo disso foi quando tentaram evitar a publicação de uma matéria. Isso ocorreu quando estive na Zero Hora. Fui cobrir uma reportagem em Canela, sobre uma madeireira, e o dono da mesma ligou para a Zero Hora e perguntou se eu havia visto os dois lados da história. Mas como eu realmente cobri e dei espaço aos dois lados, a matéria pode ser publicada.

FS: O que o jornalismo pode fazer pelo meio ambiente e por consequência, influenciar na vida da sociedade?
JT: Pode mostrar ao ser humano como ser mais saudável e o como dependemos da natureza, conseguir mudar o jeito que vivemos a vida. A participação é na construção da sociedade, sendo transparente, mostrando os dois lados, alheio à interesses que existem. Como, em um empreendimento, onde se olha apenas para o lado econômico e se esquece do lado ecológico, dando atenção apenas ao lucro.

FS: Como a usina de Belo Monte?
JT: Sim. Existem vários exemplos, até mais perto do que achamos. Aqui, em Barra Grande, onde o plantio de Araucárias estava sendo afetado. O principal é tornar a informação transparente.


Link da matéria no Hipermídia: http://hipermidia.unisc.br/a4//index.php?option=com_content&task=view&id=1954&Itemid=26

domingo, 22 de abril de 2012

Everything I Am



Entre a perfeição como profissional e a lástima de pessoa. Entre gestos solícitos e atitudes desagradáveis. Entre os deveres e as responsabilidades. Entre a genialidade e a imbecilidade. Entre e o medo e a confiança. O desejo e o entendimento dele ser passageiro. Vivendo entre paradoxos. Em mente, o sentimento de ser um mero mortal e o desejo de faraó. 
Entre a linha de chegada e o espírito esportivo. Entre o egocentrismo e a humildade, encubados em um lugar guardado juntamente à problemas, temores e dogmas. Entre ser um Illmatic ou apenas mais um. Entre tentar fazer o bem ou nem me importar. Entre tentar ser o que acho que sou ou descobrir fazendo escolhas sem pensar.
Minha avó me deu um beijo na testa e me abençoou. Desde aquele dia ando por essas ruas, mas essa cidade é pequena, assim como essas pessoas que pensam pequeno sobre problemas grandes sem o entendimento das coisas que acontecem pelo dia-a-dia. Mas talvez eu seja mais um, mas eu não posso voltar por esse caminho. 
E entre viver esses 'talvez's', talvez eu não devesse ser assim. Talvez eu deva esquecer e não esperar por esperar. E fazer por não esperar retorno. Talvez eu aja assim e seja legal. Talvez isso não faça parte de mim. Porém tudo o que não sou, faz ser aquilo que eu sou. 

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Review: Take Care

Texto primeiramente publicado no Raplogia, blog especializado em Rap no qual também irei escrever de agora em diante.




Take Care é o segundo álbum de Drake. Em si, ele é bem diferente do bem sucedido Thank Me Later, o seu álbum de estréia. Não é exagero classificar Take Care como um dos melhores de 2011.
O álbum começa com uma linha ousada e que provavelmente despertou raiva em muitas pessoas. Ao pronunciar: “I think I killed everybody in the game last year, man”, em Over My Dead Body, Drake se esquece de Kanye e My Beautiful Dark Twisted Fantasy, o melhor CD de 2010. A faixa é calma, com um piano que dá classe e contrasta com a voz feminina de Chantal Kreviazuk no refrão. A música lembra e muito Fireworks, a primeira faixa de Thank Me Later, com Alicia Keys, também contendo refrão cantado por uma mulher e um piano de fundo. Em Shot For Me, novamente aparece a coincidência. Karaoke, de Thank Me Later, segue a mesma linha, com uma letra sobre relacionamentos.
Em seu encerramento começa a intro de Headlines, que é a terceira e uma das melhores faixas de Take Care. Alguns jogos de palavra inteligentes e rimas rápidas exaltando seu estilo de vida, passando por assuntos como dinheiro, mulheres e sobre o momento que está passando. Crew Love sucede Headlines e é basicamente uma apresentação de The Weeknd. Com um começo lento e um refrão totalmente diferente, Drizzy aparece apenas no fim da música.
Take Care, a música que leva o nome do album, tem participação de Rihanna e um sample de Gil Scott-Heron. A música tem potêncial para single (e teve vídeo), porém decepciona um pouco. 
Marvin’s Room/Buried Alive (Interlude) segue a linha de Shot For Me, com um certo destaque. No interlúdio, Buried Alive, aparece Kendrick Lamar, um dos melhores MC's dessa nova geração e dando um ar novo ao álbum. Underground Kings, um rap progressivo que traz vigor e mostra Drizzy com um flow diferente. We'll Be Fine passa um pouco desperecebido. As faixa Make Me Proud e Lord Knows tem as participações de Nicki Minaj e Rick Ross, respectivamente. E em Lord Knows, Drake tem seu melhor verso do álbum, rimando sobre as acusações de ser ‘suave’ demais e por cantar e também rimar, ele responde à altura e manda linhas de qualidade e supera Ross, em uma produção incrível de Just Blaze e um coral de deixar qualquer um com inveja fazendo um refrão clássico. Cameras/Good Ones Go (Interlude) é uma música que poderia ficar de fora do álbum, mas está lá para acrescentar e deixar o ouvinte no clima para Doing It Wrong. 
Good Ones Go, o interlúdio é melhor que Cameras, que é uma música no estilo chopped and screwed. Doing It Wrong, uma das melhores faixas do CD e com participação de Stevie Wonder. Em The Real Her, Andre 3000 se sobressai, podendo ressaltar o fraco verso de Wayne. HYFR, com participação de Wayne também, mostra um Drake diferente com um flow rápido e que pode ser considerada uma das melhores do CD. Wayne não decepciona e manda um verso muito bom também, mostrando um certo entrosamento entre os dois. Look What You’ve Done poderia ficar de fora do álbum, que acaba com Practice, com certa referência à Back That Azz Up de Juvenile. Hate Sleeping Alone e The Motto são as duas bonus tracks, que poderiam ser incluídas no álbum.
Take Care não decepciona. Traz boas participações e tem uma produção de qualidade. Drake conhece seu público muito bem, e esse CD é pros fãs. Na primeira metade, Rap, na segunda, RnB. Para é fã ou aprecia seu talento, é um prato cheio. Para quem não gosta, algumas músicas podem fazer você repensar o seu conceito sobre ele. Entre músicas entre mulheres e seus relacionamentos complicados, Drake passa por outras onde fala sobre a fama, seus prós e contras. Gostando ou não, Take Care é um dos melhores álbuns do ano passado e não é um álbum para se deixar de ouvir.  

domingo, 15 de abril de 2012

Posto, logo existo.


A revolução tecnológica está aí para quem quer e para quem não quer. Digo isso pois as mídias sociais estão ocupando cada vez mais espaço na vida das pessoas. A inclusão digital depende da vontade da pessoa. As pessoas perdem e muito, no contato com as outras pessoas não aderindo às redes sociais.
Estar logado virou sinônimo de sinal de vida. É triste, talvez patético, mas é a verdade. Quem é vivo, aparece... no twitter, facebook ou em outra rede social qualquer. As pessoas tem passado cada vez mais tempo na internet, perdendo em outros sentidos. Na última semana, vi uma notícia de que estamos lendo cade vez menos. Associei de imediato com o fato da internet. Já escrevi em outros textos o quanto perdemos com a internet, mas nunca tinha dito antes sobre o que ganhamos com ela.
Li um texto sobre esse assunto a duas semanas atrás, da Martha Medeiros e gostei muito, mas não concordei. É claro nesse texto (que disponibilizarei o link para leitura dos interessados no final do texto), Martha escreve muitas coisas que vivemos mas não percebemos, sem falar em seu olhar crítico sobre o modo e o porque as pessoas estão usando a internet, mas me sinto uma exceção neste caso.
Estou estudando jornalismo, curso ligado cada vez mais à internet. Ler e-mails, notícias, me atualizar, escrever, publicar e enfim, aproveitar o melhor da internet, da forma correta. Estou ligado agora à outro blog, além deste, o que faz redobrar a necessidade de escrever e bem, por isso passo horas procurando  matérias para me inspirar, notícias para se basear e ideias, para me ajudar.
Posto, logo existo. Posto, logo faço de mim nas palavras um jeito de viver, de uma forma estranha até. Nunca estive tão ligado à internet. Acabei ganhando a disputa com meu pai sobre poder usar o computador ilimitadamente. O que antes era apenas uma opção, virou uma necessidade. Não no sentido literal, mas uma necessidade 'boa', onde existe muitos benefícios, mesmo mantendo alguns prejuízos.
Penso, logo existo. Posto, logo existo, também.



sábado, 14 de abril de 2012

Nota: 10 mil


Após 13 dias de iniciar essa campanha de 10 mil acessos, conseguimos alcançar o número. Em duas semanas, ou seja, nesse mês, tivemos tivemos 311 acessos. E o mês está apenas no meio. Em comparação à março, as visitas aumentaram 2 vezes mais. Muito obrigado a todos que ajudaram, e que continuem compartilhando e ajudando na divulgação do Blog.
Lembrando que agora também levarei Reviews, tanto aqui, quanto no Raplogia.
Obrigado.
Fred

domingo, 8 de abril de 2012

YMCMB signs with... you?

Game estaria lançando seu último CD pela Interscope. Estaria vindo para a YMCMB. Seria ele a cereja que falta no bolo? Entre tantos artistas novos e talentosos, o que estava faltando, está em direção à gravadora?
Conseguirá a YM/CM se igualar e ultrapassar Roc-A-Fella, Shady, GOOD Music e entre tantas outras e formar um novo exército de músicos, não só no vertente do Rap/RnB?

"I want you for YMCMB army"
Quando falamos de YMCMB, logo nos vem à cabeça Birdman e seu filho prodígio, Lil Wayne. Birdman, um grande empresário que tem sua fortuna comparada à Jay-Z, quer expandir seu exército. O Chefão da Cash Money tem planos ambiciosos, que incluem assinar com Rick Ross, o rapper do momento, e Game, a alma da costa oeste. Mas suas ambições não param por aí não, afinal, ele quer construir um império musical que não se limitará ao Hip Hop e RnB. Por isso, a cada dia que passa vemos notícias da YMCMB assinando com novos (alguns conhecidos, outros nem tanto) artistas. Porém, até que ponto a gravadora vai chegar por essa obsessão?
Algumas semanas atrás, a rapper Lumidee assinou com a Young Money Cash Money Billionaires (YMCMB). Mas, qual seria o critério para contratações da CM? A pergunta se dá devido ao fato de que a rapper desapareceu por um bom tempo, sendo conhecida basicamente pelo hit 'Never Leave You' com Fabolous e Busta Rhymes. Este último, que recentemente também integrou o time de Wayne, Birdman e cia. Outro que também a pouco tempo fechou com a CM, foi Bow Wow. Ambos os dois, Busta e Bow Wow, artistas com potencial, mas que à algum tempo não lançam bons materiais.
Birdman e Wayne foram dois dos rappers que mais faturaram no ultimo ano, com a incrível quantia 15 Milhões ($). Mas é uma estratégia inteligente investir em alguns cantores que não fazem sucesso a algum tempo? Ninguém nega que Baby é muito inteligente quando o assunto é negócios. Afinal, ele construiu sua própria riqueza, e sempre com negócios bons e arriscados, acertou em muitas ocasiões. É claro que seus negócios não se limitam à música, mas esses últimos 3 artistas assinados nos fazem perguntar se Birdman vai acertar novamente.

Os dois maiores artistas da gravadora juntamente com Wayne


A algum tempo, Wayne assinou com Nicki Minaj e Drake. Talvez nem ele sabia o tamanho do seu acerto. Drake foi um sucesso de critica e venda em seu primeiro album, Thank Me Later, e Nicki o mesmo com Pink Friday.
Drake recentemente repetiu o mesmo sucesso com Take Care, um álbum que é mais sua cara, inovador e com uma ótima produção. Minaj segue o mesmo rumo no sucesso de Pink Friday, Roman Reloaded. Nesse álbum, Nicki Minaj pega o caminho do pop em certas músicas e dá uma amostra da sua antiga essência como em Beez In The Trap.
Mas nem sempre é um bom negócio e assim como em outras gravadoras, alguns artistas ficam na 'geladeira', como Shyne. O problema seria o grande número de artistas. Entre tantos e mais conhecidos como Wayne, Minaj, Drake, Bow Wow e Busta, compõe o time: Lil Twist , Gudda Gudda, Lil Chuckee, , Jae Millz, Shanell, Tyga, Lloyd, Shawt Dawg, Cory Gunz, Jay Sean, Mack Maine, Limp Bizkit, Mystikal, Chris Richardson e até outros que não vou citar por serem tantos.

Birdman observa Drake. Será ele o sucessor de Wayne no trono da YM?
Wayne ainda não voltou a velha forma, mas artistas novos chegam e vão todos os dias pela gravadora. Drake e Minaj foram apontados como os nomes dominantes do jogo em 2010 pela XXL. Ninguém nega a qualidade de ambos e de outros artistas da gravadora, mas será que Birdman conseguirá manter seu império e expandi-lo? Só o tempo dirá...  

sábado, 7 de abril de 2012

Nota: 7 de Abril

Dia do jornalista.
Jornalista em formação, tive que prestar essa pequena homenagem de comunicadores, que mudam o mundo, mesmo com salários pequenos. 
Espero em breve ter sucesso como jornalista e blogueiro.
Parabéns à todos os jornalistas.

domingo, 1 de abril de 2012

Provisório 10 mil


Este Blog está perto de chegar aos 10 mil acessos. São 3 anos à frente dele, o que dá uma média anual de mais de 3 mil acessos. Até esse momento, 9.698 acessaram o site. O mais incrível está por vir: mais de 10 países, estando entre esses desde os países mais tradicionais como Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido, como países exóticos como Angola e Rússia. Tudo isso pelas contagens tradicionais, até antes do blogger ter a sua contagem, pois por outras são mais de 12 mil acessos.

Women lie, men lie. Numbers don't!
Quero chegar até junho em 10 mil acessos. Muitas pessoas se perguntariam ou me pergunto porque não divulgar no Facebook ou Twitter. Isso poderia parecer auto-promoção e esse nunca foi o intuito do blog. Esses números são reais, de amigos que leram e passaram para outros amigos, que compartilharam com tantos outros. Meu objetivo nunca foi alcançar um número, mas sim a qualidade extrema. A excelência suprema. Mas, se não comemorar 10.000 acessos, o que iria comemorar? Apesar de Faculdade e vida social terem afetado o número de postagens por semana, estou disponibilizando textos todos os domingos à noite, esperando sempre manter a qualidade e essência que tornou o Blog um sucesso pelo mundo ao redor.
A proposta aqui é essa: façamos uma 'corrente do bem'. Gostou? Comenta, compartilhe em redes sociais, com seus amigos. A única coisa que peço é que leia e me dê sua opinião. Critique, elogie, compartilhe, curta, sorria, sinta.
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