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Projeto de escritor. To sempre de malas prontas pra lugar nenhum por que até hoje não achei casa alguma dentro de mim. (Pra saber mais, clique ali em Quem eu sou, à direita)
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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Review: Take Care

Texto primeiramente publicado no Raplogia, blog especializado em Rap no qual também irei escrever de agora em diante.




Take Care é o segundo álbum de Drake. Em si, ele é bem diferente do bem sucedido Thank Me Later, o seu álbum de estréia. Não é exagero classificar Take Care como um dos melhores de 2011.
O álbum começa com uma linha ousada e que provavelmente despertou raiva em muitas pessoas. Ao pronunciar: “I think I killed everybody in the game last year, man”, em Over My Dead Body, Drake se esquece de Kanye e My Beautiful Dark Twisted Fantasy, o melhor CD de 2010. A faixa é calma, com um piano que dá classe e contrasta com a voz feminina de Chantal Kreviazuk no refrão. A música lembra e muito Fireworks, a primeira faixa de Thank Me Later, com Alicia Keys, também contendo refrão cantado por uma mulher e um piano de fundo. Em Shot For Me, novamente aparece a coincidência. Karaoke, de Thank Me Later, segue a mesma linha, com uma letra sobre relacionamentos.
Em seu encerramento começa a intro de Headlines, que é a terceira e uma das melhores faixas de Take Care. Alguns jogos de palavra inteligentes e rimas rápidas exaltando seu estilo de vida, passando por assuntos como dinheiro, mulheres e sobre o momento que está passando. Crew Love sucede Headlines e é basicamente uma apresentação de The Weeknd. Com um começo lento e um refrão totalmente diferente, Drizzy aparece apenas no fim da música.
Take Care, a música que leva o nome do album, tem participação de Rihanna e um sample de Gil Scott-Heron. A música tem potêncial para single (e teve vídeo), porém decepciona um pouco. 
Marvin’s Room/Buried Alive (Interlude) segue a linha de Shot For Me, com um certo destaque. No interlúdio, Buried Alive, aparece Kendrick Lamar, um dos melhores MC's dessa nova geração e dando um ar novo ao álbum. Underground Kings, um rap progressivo que traz vigor e mostra Drizzy com um flow diferente. We'll Be Fine passa um pouco desperecebido. As faixa Make Me Proud e Lord Knows tem as participações de Nicki Minaj e Rick Ross, respectivamente. E em Lord Knows, Drake tem seu melhor verso do álbum, rimando sobre as acusações de ser ‘suave’ demais e por cantar e também rimar, ele responde à altura e manda linhas de qualidade e supera Ross, em uma produção incrível de Just Blaze e um coral de deixar qualquer um com inveja fazendo um refrão clássico. Cameras/Good Ones Go (Interlude) é uma música que poderia ficar de fora do álbum, mas está lá para acrescentar e deixar o ouvinte no clima para Doing It Wrong. 
Good Ones Go, o interlúdio é melhor que Cameras, que é uma música no estilo chopped and screwed. Doing It Wrong, uma das melhores faixas do CD e com participação de Stevie Wonder. Em The Real Her, Andre 3000 se sobressai, podendo ressaltar o fraco verso de Wayne. HYFR, com participação de Wayne também, mostra um Drake diferente com um flow rápido e que pode ser considerada uma das melhores do CD. Wayne não decepciona e manda um verso muito bom também, mostrando um certo entrosamento entre os dois. Look What You’ve Done poderia ficar de fora do álbum, que acaba com Practice, com certa referência à Back That Azz Up de Juvenile. Hate Sleeping Alone e The Motto são as duas bonus tracks, que poderiam ser incluídas no álbum.
Take Care não decepciona. Traz boas participações e tem uma produção de qualidade. Drake conhece seu público muito bem, e esse CD é pros fãs. Na primeira metade, Rap, na segunda, RnB. Para é fã ou aprecia seu talento, é um prato cheio. Para quem não gosta, algumas músicas podem fazer você repensar o seu conceito sobre ele. Entre músicas entre mulheres e seus relacionamentos complicados, Drake passa por outras onde fala sobre a fama, seus prós e contras. Gostando ou não, Take Care é um dos melhores álbuns do ano passado e não é um álbum para se deixar de ouvir.  

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

C.R.E.A.M.

50 disse: Get Rich or Die Tryin'. BIG diz: Mo Money, Mo Problems. Wu Tang Clan tem em sua frase mais famosa, a frase que mais tem se passado em minha cabeça..  Hammer faz seu hammer time ser blowin' time. 
Atualmente o dinheiro vem se tornando um questionamento a mais e não posso negar que a presença dele me dá mais medo do que a falta a alguns anos atrás. E eu nunca pensei que o dinheiro predominaria na minha mente, quando antes tudo parecia bem mais importante. 
Quanto mais se tem, mais se quer. Não aprendemos a subtrair, apenas adicionar. E não queremos dinheiro apenas pra comida. Queremos diversão e arte. Eu quero dinheiro de arte, dinheiro de música. Dinheiro.
Não se pode negar que o quanto mais temos, mais nos tornamos vazios e patéticos ao tentar encobrir espaços, preenchendo com o poder do dinheiro.
Provavelmente eu estarei dizendo: "I be yelling out money over everything, money on my mind", mas talvez eu esteja apenas exagerando, pois nós queremos vencer e morrer jovens. Queremos ser lembrados por algo, mesmo que fútil.
Queremos coisas que não sabemos o significado que tem, e como devemos as tratar. Queremos impressionar, queremos mostrar. Nós queremos cada vez mais. Insaciáveis pois não pensamos no futuro e nas consequências. Sob taxas e vontades, impostos e loucuras, depósitos e leilões. Nós iremos atrás de mais.

Cash Rules Everything Around Me.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Take Care

I heard once that they would rather hear about memories than enemies
Rather heat what was or will be than what is
Rather hear how you go ir over how much it cost you
Rather hear about finding yourself and how you lost you
Rather you make this an open letter, about family and struggle and it taking forever
About hearts that you've broken and ties that you've severed
No doubt in my mind, that'll make them feel better (Drake)