Perfil

Minha foto
Projeto de escritor. To sempre de malas prontas pra lugar nenhum por que até hoje não achei casa alguma dentro de mim. (Pra saber mais, clique ali em Quem eu sou, à direita)
Mostrando postagens com marcador quotes. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador quotes. Mostrar todas as postagens

domingo, 18 de março de 2012

Die a hero or live long enough to see yourself become the vilain


Algumas vezes estamos no lugar errado. Outros, na hora errada. Ainda, em outras circunstâncias, em ambos, errado. Caímos 7, para levantar 8. Tomamos a culpa de acontecimentos inevitáveis. Vivemos vidas duplas, entre fazer o bem e fazer o que nos faz felizes. Esperamos recompensas que não vem, ouvindo ofensas que nos surpreendem. Nos refugiamos nas sombras, pois esse é o nosso habitat natural. Engolimos uma vida de desejos e vontades, que mora dentro de nós e morre a cada dia que não seguimos nossos sonhos para fazer o que não queremos. Caímos com tanta vergonha para se levantar com tão pouca glória. 
Vivemos entre medos e obstáculos. Esperanças e deveres. Entre agentes do caos e nossos temores. Esperamos que a gravidade não nos puxe para baixo.
 Somos os heróis que precisamos ser, não que desejamos. Não os que merecemos. Vivemos o bastante para morrer de forma trágica.. Somos os heróis que viram vilões.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

SOS


Alguns dias atrás eu tive que ir ao médico, fazer uma consulta rotineira. Saí do trabalho e chegando lá peguei a ficha e esperei me chamarem. Ao me chamarem, dei as informações para a atendente e fui para a sala da consulta. Esperei mais de 30 minutos para ser mal atendido. Ao sair do escritório, o que mais me assustou não foi o fato de ter sido mal atendido e ter me sentido ofendido e sim, me sentir inferior. Inferior, no caso, pela situação em que me encontrei e como fui tratado. O fato é que somos reféns dos médicos. Mestres, com doutorados, nos atendem como se estivessem fazendo um grande favor, como se fossemos todos inferiores a eles. E isso é passado ao cliente, que paga pela consulta, é ofendido e sai da sala de consulta com uma lista de recomendações, raio-x para fazer e exames para diagnosticar o que há de errado. Nosso complexo de inferioridade vem de situações como essas mas não é algo novo. Somos reféns de quem dependemos. Na verdade, precisamos de um hospital para as nossas almas, para nossos problemas de verdade. Precisamos de carinho, não de longas filas para atendimento. Precisamos de mais notícias boas, não de exames para procurar nossas imperfeições. Não precisamos de remédios, temos a cura dentro de nós mesmos. Por mais que isso tudo seja mais clichê, é a mais pura verdade. Não precisamos de tanto assim. Não precisamos de médicos. Não desse tipo.. precisamos de um hospital para almas.




Nós vivemos em um dos séculos mais conturbados. É evidente e por mais que a mídia acabe acobertando algumas coisas tão grandes e negativas, o impacto delas é sentido em nós. Vivemos na possível segunda grande depressão, e dessa vez não é apenas pela falta de emprego. É pelo emprego ocupar a maior parte de nossas vidas e o resto nos fazer falta. É pelos divórcios e as famílias quebradas. É pela obsessão pelo materialismo e o quanto usamos isso para ocupar espaços que acabam se descobrindo vazios enormes. Nós estamos cada vez mais usando mais remédios. A cada esquina existe uma farmácia. Porém estamos doentes por dentro. Procuramos em pílulas aquilo que o espelho não nos traz. Esperamos que remédios acabem com a dor que não pode ser localizada nem curada por métodos desse tipo.
 E o quanto mais usamos desses remédios, mais ficamos imunes a essas dores. Acabamos tornando-nos compulsivos, por mais e mais. Ansiedade pela vida, pelo tempo que foi e vai ser. Ansiedade que poderia ser e o que imaginamos que vai ser. Depressão, ataques de pânico, fobias. Nós pagamos por cura, mas cada vez mais estamos doentes. Cada vez mais sofremos mais. Sofremos com a solidão, com a conglomeração, com as angústias e com o que a sociedade impõe. Precisamos de um hospital que não disponha de soros, mas sim de palavras reconfortantes. Menos vacinas e mais gestos de carinho. Menos plásticas e mais elogios a nossas qualidades e virtudes. Mais carinho e compreensão. Não precisamos de plásticas para sermos perfeitos ou nos sertimos bem. Ao longo da vida tudo se vai, menos a nossa saúde, que hoje em dia, vai cada vez mais cedo. Tanto a mental quanto a física. Precisamos de um hospital para almas, para mentes e para vidas. Precisamos de um hospital para a humanidade.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Breakdown


Eu acredito que a presença do dinheiro está me fazendo sentir mais medo do que a falta dele antes. Eu acho que, o fato de trabalhar deveria me fazer sentir útil. Assim como deveria fazer com que as pessoas de mesmo sangue se aproximassem. 'Tudo é aprendizado. Isso não é trabalho, é um aprendizado, aproveite.' Mas então porque eu me sinto vazio, dentro de um escritório, vendo meus sonhos pegando fogo? E porque eu não consigo entender e valorizar alguém que está comigo, se eu não tenho mais amigos? Eu acho que existem coisas que eu não consigo entender. Talvez elas me assustem demais, me fazendo ficar difícil de entender. Eu acredito que algumas vezes nós precisamos cair. Nós precisamos cair.

(period)

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Doing It Wrong


We live in a generation of not being in love, and not being together. But we sure make it feel like we're together, because we're to see each other with somebody else.

Drake feat Stevie Wonder - Doing It Wrong (Take Care)