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Projeto de escritor. To sempre de malas prontas pra lugar nenhum por que até hoje não achei casa alguma dentro de mim. (Pra saber mais, clique ali em Quem eu sou, à direita)
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domingo, 29 de julho de 2012

Inefável


É.. eu tenho esse senso de proteção com ela.. esse sentido de pai, de proteger ela de qualquer mal. Acredito que em muitas das vezes com que me identifiquei com Batman, são reflexos de algo que acredito ter ligação com ela.. pra mim ela é como Gotham, eu procurei nunca voltar, mas algo me puxa de volta. não sei se é uma necessidade dela ou minha, mas nos completamos de um modo estranho.. assim como Batman conhece cada rua escura de Gotham, eu conheço cada detalhe dela.. mesmo que esteja anoitecendo e seja difícil de se enxergar algo. Mas existe algo de diferente entre todas essas histórias.
Gotham precisa de Batman. Batman é o cavaleiro negro de uma cidade perdida e corrupta. Gotham sussura, pede, implora que todas as noites Batman a defenda pra não cair em mãos erradas. Ela não. Ela não faz isso, mas é fria assim como as ruas de Gotham. Ela sabe e anda como os cidadãos que tem medo e carregam a desconfiança em seus olhares. Assim como carregam o medo nos olhares, existe um brilho de esperança, um brilho maior que a escuridão que habita a cidade. 
Eu sou seu vigilante. Noturno e diário. Eu nunca descanso. Eu não posso deixá-la cair em mãos erradas. A cidade não pertence a mim, assim como Gotham não pertence a Batman, mas eu não posso partir. Eu não posso deixar Gotham.

domingo, 18 de março de 2012

Die a hero or live long enough to see yourself become the vilain


Algumas vezes estamos no lugar errado. Outros, na hora errada. Ainda, em outras circunstâncias, em ambos, errado. Caímos 7, para levantar 8. Tomamos a culpa de acontecimentos inevitáveis. Vivemos vidas duplas, entre fazer o bem e fazer o que nos faz felizes. Esperamos recompensas que não vem, ouvindo ofensas que nos surpreendem. Nos refugiamos nas sombras, pois esse é o nosso habitat natural. Engolimos uma vida de desejos e vontades, que mora dentro de nós e morre a cada dia que não seguimos nossos sonhos para fazer o que não queremos. Caímos com tanta vergonha para se levantar com tão pouca glória. 
Vivemos entre medos e obstáculos. Esperanças e deveres. Entre agentes do caos e nossos temores. Esperamos que a gravidade não nos puxe para baixo.
 Somos os heróis que precisamos ser, não que desejamos. Não os que merecemos. Vivemos o bastante para morrer de forma trágica.. Somos os heróis que viram vilões.