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Projeto de escritor. To sempre de malas prontas pra lugar nenhum por que até hoje não achei casa alguma dentro de mim. (Pra saber mais, clique ali em Quem eu sou, à direita)
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domingo, 5 de agosto de 2012

50/50 (50%)


Depois do Review de (500) Days Of Summer, trago aqui meu segundo review de filmes. O filme traz Joseph Gordon-Levitt, como Adam, um cara que segue tudo à risca. Ele não bebe, não fuma, é o típico politicamente correto que ao descobrir que tem câncer vê sua vida toda mudar. Enquanto ele se divide entre os estágios de mudança emocional que a doença traz, ele tenta lidar com a traição da namorada, a sua mãe super protetora e aproveitar o que pode ser os últimos momentos de sua vida juntamente à Kyle que usa a doença de Adam para se dar bem com as mulheres.
Com doses leves de humor na maioria das vezes feita por Kyle (Seth Rogen), 50/50 ou 50% tem um trama interessante, com Joseph Gordon-Levitt se destacando como um ator que pode fazer filmes de ação (Inception, Batman: The Dark Knight Rises) quanto um ator que de filmes mais lights como o já citado 500 Days of Summer. O filme ainda conta com Anna Kendrick de Twilight, no papel de uma psicóloga sem experiência que procura ajudar Adam com as mudanças emocionais provocadas pelo medo de morrer pela doença.
50% poderia ser um pouco mais profundo. Não se encaixa bem em um drama, mas certamente é um bom filme para se assistir. É um filme que emociona sem ser profundo e traz uma boa história e um bom elenco.

Cotação: 3/5 



domingo, 29 de julho de 2012

Inefável


É.. eu tenho esse senso de proteção com ela.. esse sentido de pai, de proteger ela de qualquer mal. Acredito que em muitas das vezes com que me identifiquei com Batman, são reflexos de algo que acredito ter ligação com ela.. pra mim ela é como Gotham, eu procurei nunca voltar, mas algo me puxa de volta. não sei se é uma necessidade dela ou minha, mas nos completamos de um modo estranho.. assim como Batman conhece cada rua escura de Gotham, eu conheço cada detalhe dela.. mesmo que esteja anoitecendo e seja difícil de se enxergar algo. Mas existe algo de diferente entre todas essas histórias.
Gotham precisa de Batman. Batman é o cavaleiro negro de uma cidade perdida e corrupta. Gotham sussura, pede, implora que todas as noites Batman a defenda pra não cair em mãos erradas. Ela não. Ela não faz isso, mas é fria assim como as ruas de Gotham. Ela sabe e anda como os cidadãos que tem medo e carregam a desconfiança em seus olhares. Assim como carregam o medo nos olhares, existe um brilho de esperança, um brilho maior que a escuridão que habita a cidade. 
Eu sou seu vigilante. Noturno e diário. Eu nunca descanso. Eu não posso deixá-la cair em mãos erradas. A cidade não pertence a mim, assim como Gotham não pertence a Batman, mas eu não posso partir. Eu não posso deixar Gotham.

domingo, 18 de março de 2012

Die a hero or live long enough to see yourself become the vilain


Algumas vezes estamos no lugar errado. Outros, na hora errada. Ainda, em outras circunstâncias, em ambos, errado. Caímos 7, para levantar 8. Tomamos a culpa de acontecimentos inevitáveis. Vivemos vidas duplas, entre fazer o bem e fazer o que nos faz felizes. Esperamos recompensas que não vem, ouvindo ofensas que nos surpreendem. Nos refugiamos nas sombras, pois esse é o nosso habitat natural. Engolimos uma vida de desejos e vontades, que mora dentro de nós e morre a cada dia que não seguimos nossos sonhos para fazer o que não queremos. Caímos com tanta vergonha para se levantar com tão pouca glória. 
Vivemos entre medos e obstáculos. Esperanças e deveres. Entre agentes do caos e nossos temores. Esperamos que a gravidade não nos puxe para baixo.
 Somos os heróis que precisamos ser, não que desejamos. Não os que merecemos. Vivemos o bastante para morrer de forma trágica.. Somos os heróis que viram vilões.