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Projeto de escritor. To sempre de malas prontas pra lugar nenhum por que até hoje não achei casa alguma dentro de mim. (Pra saber mais, clique ali em Quem eu sou, à direita)
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domingo, 3 de março de 2013

Mulheres

As expressões femininas sempre me intrigaram. Eu nunca soube decifrá-las. Elas são um mundo a parte, como paredes de um labirinto em constante mudança, com pétalas cheias de cravos. Tão vulneráveis e tão fortes ao mesmo tempo, firmes como rochas, maleáveis como argila. Com seus sorrisos transparentes que transbordam mil sentimentos, embora escondam outras mil inseguranças. Por trás de cada olhar atento existe uma busca: do parceiro ideal, da situação financeira desejada, da tão esperada independência. Deveriam ser estudadas por cientistas, talvez esse sim seja o grande segredo do universo.
As mulheres comandam o mundo. As mulheres podem levar um homem à falência. Regem regras nessa nação, a moda, a beleza, a ditadura, a tendência, desde Helena de Troia, Cleópatra, Joana D’arc. Indivíduos tão perigosos, tão dissimulados, portadoras de mil e uma faces. Kennedy, Obama, Jesus, quem seriam esses homens sem as mulheres? Capazes de nos dar prazeres inimagináveis, trazer dores inacabáveis, musas para os poetas, inspiração para escritores, motivação para qualquer homem em qualquer idade. Diabos vestidos em vestidos que os caem tão bem, tão bonitas em suas curvas, sutis em seus traços, belas em seus defeitos.
Esses seres sempre regeram a minha vida, do princípio até hoje, comandando meus pensamentos, ações, ideias. Eu sou apenas um escravo da beleza de todas, encantado como uma criança que vê o céu pela primeira vez. Seres que nasceram para distribuir amor, aos maridos, aos filhos e aos netos, mas que se mostram tão resistentes a entregar esse sentimento, quando no fundo um dos seus maiores desejos é esse: ter a quem acolher, a se deixar levar, a partilhar o seu mundo.

Eu sou um tolo, um grande tolo em relação à essas criaturas divinas. Eu nunca saberei o que se esconde atrás de pequenos sinais, mas continuarei um pueril enfeitiçado pela sua beleza, por suas dores, sonhos e conquistas. Todas as mulheres da minha vida me encheram de certezas e então me cobriram de dúvidas. Cada mulher é um continente a ser desvendado, uma ilha de segredos, um universo paralelo de infinitas possibilidades.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Love&Hate




"2011 são apenas 4 números. É apenas um 1 ano. São milhares de sentimentos, e apenas uma história."

2011 foi um ano atípico. Nunca se sabe o que esperar de um ímpar. Nunca se sabe o que o próximo ano vai apresentar a você. É como uma apresentação, mas onde não se sabe o enredo, muito menos o final. Na verdade, não existe final. Existe uma continuação, finita, dos episódios desenvolvidos. Não é como algo do tipo, o amor, vulgar e conceituado, estereotipado. Anos, são anos, são a continuação de nossa existência.

Ao brindar sobre o céu cheio de fogos de artifício, todos fazem pedidos, alguns promessas, outros rezam, eu não. Eu apenas observo. Eu apenas espero. Como todo mundo espera alguma coisa de um sábado a noite. São apenas 365 dias à
 frente. Mas como nem tudo é certo, existem paralelos. Alguns dias dias parecem eternidades. Outros passam tão rápido quanto cometas. De fracassos à triunfos como Apollo 13. São precisos 500 dias de verão.
Mas o que eu sei? Eu apenas sou mais um branco, com flow de Kanye e aparência de Eminem, huh? E palavras são apenas palavras. Mas entre elas não existem paralelos. Não existem meias verdades, ou meias mentiras. É como se sentir vivo por dentro. É como criar vida dentro de você. É como existir  de outro jeito, de outra maneira. É utilizar a sua vontade, o que existe de melhor dentro de você e colocar pra fora. 
Porém, nada são rosas. É preciso falar de desencontros e encontros. Mas, chega de saudade, pois nisso não há beleza. É preciso falar de quedas e de ascendências. Tudo é aprendizagem. E nós amamos Jesus, mas aprendemos muito com Satã. Todos nós buscamos o céu, mas não queremos morrer. Nós buscamos a vida eterna e esquecemos de viver o pouco que temos. Nós rezamos todas as noites para ele nos proteger daquele-que-tudo-vê.
Talvez algum dia nós aprenderemos o que é essa passagem. O que levamos e o que deixamos. O que é aprendizagem e o que é bobagem. O que é eterno e o que é passageiro. Talvez aprenderemos sobre corações que quebramos e o quanto isso machuca. Sobre o quanto se perde e o quanto se ganha. Sobre memórias e do que os sonhos são feitos. O quanto isso lhe custa e o quanto você perde. Sobre almas perturbadas e anjos.
Sobre o quanto você se perde e o quanto se ganha. Sobre vadias que amamos e mulheres que negligenciamos. Sobre o amor e ódio ao mesmo tempo como
uma lista de decepções queimadas e desenrolando, como laços sendo desfeitos. Nada disso, irá me fazer ter um sono tranquilo. Nem mesmo a consciência deles os fazendo sentir bem.