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Projeto de escritor. To sempre de malas prontas pra lugar nenhum por que até hoje não achei casa alguma dentro de mim. (Pra saber mais, clique ali em Quem eu sou, à direita)
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sábado, 12 de janeiro de 2013

Perfeitamente só


Ele quer ser de todas como em um eterno carnaval. Ela quer um compromisso. Ele quer ter, possuir e espalhar amor. Essas necessidades bobas que na verdade, são tão desnecessárias que poderiam ser esquecidas.
E ele sei que assim como toda mulher, ela quer um pouco de carinho, alguém pra assistir um filme. Assim como quer ter sua liberdade, sua privacidade e independência. 
Ele quer chegar perto, e logo. Diz que estou perfeitamente só, tendo seus casos ali e acolas. Amores inventados e noites para esquecer. Mas ela é diferente, e eu sei que cedo ou tarde ele vai errar. E desse mar de rosas, nada restará. E todos aqueles amores se esconderam atrás dos confetes. Como todo carnaval tem fim, e o dele chegou ao final. Ele está perfeitamente só.

domingo, 7 de outubro de 2012

Eleições, futebol & amores

Hoje aconteceram as eleições. Ontem teve rodada do Campeonato Brasileiro. Nada disso me chamou muito atenção, mas cumpri minha obrigação e votei como qualquer pessoa vota. 
Meu pai me acusa de ser repetitivo e falar apenas sobre as relações entre pessoas. Ora pai, meu interesse na política é compatível com o nível dos candidatos que se apresentam ano após ano: zero. E além disso, o futebol que tantas vezes me encantou, anda me iludindo e após decepções atrás de decepções, eu hoje apenas vejo os jogos do meu time, e olhe lá!
O que me interessa mesmo são as relações. Sejam elas de amizade, cumplicidade ou em que exista amor. Elas são dotadas de surpresas. Uma hora te decepcionam, outras te surpreendem e todos os dias acontece algo diferente, tudo muda. Assim como os humanos, todas as relações são conflituosas e não escapamos de algumas em algum arranhão ou cicatriz, faz parte. Mas a mesma cicatriz um dia se transforma em um marco de aprendizado ou uma ferida que será curada por outra pessoa.
Ao contrário da política e do futebol, nas relações, eu acredito em uma mudança. Eu acredito nas pessoas, mesmo que isso seja bobo. Acredito mais em pessoas do que em políticos, porque pra mim, político é um monstro que pensa apenas na ganância. As relações e os amores que passam e passarão por minha vida me surpreendem mais do que a rapidez com que o futebol muda.
 Essas ditas, regem nossas vidas. Quando as relações vão bem, nossa vida vai bem e quando vão mal. nossa vida vai mal. Porém, como eu disse, tudo um momento muda. E se não mudar amanhã, muda semana que vem, no outro mês ou daqui a um ano. Mas tudo muda, e é isso que faz a vida valer.

domingo, 9 de setembro de 2012

Summer

Eu odeio Summer. E não é o verão (em inglês), e sim aquela vadia. Digo mesmo, ela é! Summer acabou com a minha vida e ainda acabará com a sua, pois saiba: todos nós em algum momento da vida iremos nos deparar com alguma Summer. Eu já fui Summer por algum tempo mesmo que tenha o DNA de Tom em meu sangue. Invariavelmente passamos por relacionamentos e nos reciclamos. De tempos em tempos repetimos as mesmas coisas, as mesmas pessoas e atitudes, por isso digo: somos Summer e Tom.
No meu primeiro namoro alternamos isso, mesmo que Sophia fosse querida e tudo aquilo. A gente se dava bem, mas como sempre, fui chutado. Ela não era apenas mais uma, ela era a minha primeira Summer. Eu nunca esqueci ela, pois o primeiro corte é o mais profundo e aquele que sangra por mais tempo. Existem ainda cicatrizes. Já pareceram maiores, mas com o tempo diminuem - ainda que nunca saiam da pele. 
Ela foi embora, o tempo passou e eu perambulei pelas estradas da vida. Eu nunca mais voltei, ela também não. Nunca mais senti qualquer coisa por alguém, nem dor. Apenas saudades, apenas vontade de voltar. E por tempos o meu coração foi um cemitério abandonado. E nos funerais, não havia nada, apenas decepção por ninguém voltar, por ninguém me fazer sentir. Mas tudo são fases e algum dia chegou o verão. Sim, Summer, novamente. Ela fez meu coração aquecer e aquilo tudo que parecia abandonado apenas foi esquecido.
Summer nunca foi fácil. Eu tentei chegar perto tantas vezes e nada. Apenas amizade. Diabos! Quantas vezes não ouvi isso? Quantas vezes não repeti isso? Mas bem, eu não desisti. A insistência já foi minha maior qualidade mesmo que com o tempo eu tenha aprendido a deixar as pessoas irem. Ainda não sei se esse é um hábito equivocado ou foi um escolha adotada. Porém, retornando ao texto: um dia Summer se abriu comigo. Todos aqueles detalhes, aquelas curiosidades.. desde itens e histórias, eu não conseguia acreditar: finalmente ela me deixou entrar em sua vida e fazer parte de sua história!
A parte ruim é que nada na vida de Summer era simples, e foi assim que nos complicamos. Aconteceu, brigas após brigas trocamos de papéis. Ela era Tom e eu Summer. Um dia seu coração ficou duro como pedra e eu caí na real. Um dia, todos perdemos. Enquanto eu era Summer com ela, era Tom com outra. E foi assim que a 3ª Summer entrou na minha vida. Provavelmente esse foi o período mais complicado e confuso de minha vida. Isso acabou, ainda que eu não saiba se fui eu que acabei com ele ou que o dito cujo tenha acabado comigo. 
De qualquer forma, desde aquele dia eu escrevo sobre tais e a minha incompetência em não conseguir seguir em frente. As memórias não são mais doces e a lembrança é mais amarga que esses drinks que me oferecem. Então eu vivo por noites que não lembro, em lugares tão cheios de pessoas vazias que procuram esquecer suas dores em outros corpos.
Ainda não sei se criei tudo isso, ainda não sei se fui eu quem destruí com meus relacionamentos. Não sei porque existem tantas Summer's em minha vida ou porque tantas vezes às procurei. De qualquer maneira, a minha cabeça se tornou um ferro-velho de emoções e meu coração um amontoado de decepções. Ainda assim o verão virá, como já chegou uma, duas, três vezes...