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Projeto de escritor. To sempre de malas prontas pra lugar nenhum por que até hoje não achei casa alguma dentro de mim. (Pra saber mais, clique ali em Quem eu sou, à direita)
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domingo, 9 de setembro de 2012

Summer

Eu odeio Summer. E não é o verão (em inglês), e sim aquela vadia. Digo mesmo, ela é! Summer acabou com a minha vida e ainda acabará com a sua, pois saiba: todos nós em algum momento da vida iremos nos deparar com alguma Summer. Eu já fui Summer por algum tempo mesmo que tenha o DNA de Tom em meu sangue. Invariavelmente passamos por relacionamentos e nos reciclamos. De tempos em tempos repetimos as mesmas coisas, as mesmas pessoas e atitudes, por isso digo: somos Summer e Tom.
No meu primeiro namoro alternamos isso, mesmo que Sophia fosse querida e tudo aquilo. A gente se dava bem, mas como sempre, fui chutado. Ela não era apenas mais uma, ela era a minha primeira Summer. Eu nunca esqueci ela, pois o primeiro corte é o mais profundo e aquele que sangra por mais tempo. Existem ainda cicatrizes. Já pareceram maiores, mas com o tempo diminuem - ainda que nunca saiam da pele. 
Ela foi embora, o tempo passou e eu perambulei pelas estradas da vida. Eu nunca mais voltei, ela também não. Nunca mais senti qualquer coisa por alguém, nem dor. Apenas saudades, apenas vontade de voltar. E por tempos o meu coração foi um cemitério abandonado. E nos funerais, não havia nada, apenas decepção por ninguém voltar, por ninguém me fazer sentir. Mas tudo são fases e algum dia chegou o verão. Sim, Summer, novamente. Ela fez meu coração aquecer e aquilo tudo que parecia abandonado apenas foi esquecido.
Summer nunca foi fácil. Eu tentei chegar perto tantas vezes e nada. Apenas amizade. Diabos! Quantas vezes não ouvi isso? Quantas vezes não repeti isso? Mas bem, eu não desisti. A insistência já foi minha maior qualidade mesmo que com o tempo eu tenha aprendido a deixar as pessoas irem. Ainda não sei se esse é um hábito equivocado ou foi um escolha adotada. Porém, retornando ao texto: um dia Summer se abriu comigo. Todos aqueles detalhes, aquelas curiosidades.. desde itens e histórias, eu não conseguia acreditar: finalmente ela me deixou entrar em sua vida e fazer parte de sua história!
A parte ruim é que nada na vida de Summer era simples, e foi assim que nos complicamos. Aconteceu, brigas após brigas trocamos de papéis. Ela era Tom e eu Summer. Um dia seu coração ficou duro como pedra e eu caí na real. Um dia, todos perdemos. Enquanto eu era Summer com ela, era Tom com outra. E foi assim que a 3ª Summer entrou na minha vida. Provavelmente esse foi o período mais complicado e confuso de minha vida. Isso acabou, ainda que eu não saiba se fui eu que acabei com ele ou que o dito cujo tenha acabado comigo. 
De qualquer forma, desde aquele dia eu escrevo sobre tais e a minha incompetência em não conseguir seguir em frente. As memórias não são mais doces e a lembrança é mais amarga que esses drinks que me oferecem. Então eu vivo por noites que não lembro, em lugares tão cheios de pessoas vazias que procuram esquecer suas dores em outros corpos.
Ainda não sei se criei tudo isso, ainda não sei se fui eu quem destruí com meus relacionamentos. Não sei porque existem tantas Summer's em minha vida ou porque tantas vezes às procurei. De qualquer maneira, a minha cabeça se tornou um ferro-velho de emoções e meu coração um amontoado de decepções. Ainda assim o verão virá, como já chegou uma, duas, três vezes...

sábado, 2 de junho de 2012

Quando eu conheci (500) Days Of Summer


(500) Days of Summer não é uma novidade, mas o review de um filme aqui neste blog sim. Pretendo começar a fazer reviews de filmes assim como estou fazendo de álbuns para o RaplogiaMas bem, vamos para o que interessa: o filme. Interessante, engraçado, dinâmico, triste, casual são adjetivos que definem essa 'comédia romântica' que traz Zooey Deschanel (da banda She & Him) e de Joseph Gordon-Levitt (50% e The Dark Knight Rises).

 A história se baseia em Tom Hansen, um escritor de cartões comemorativos que se apaixona de cara por Summer Finn, a nova secretária da companhia em que trabalha. Mychael Danna acerta em cheio desde a intro até o fim. "This is a story of boy meets girl. The boy, Tom Hansen, grew up believing that he’d never truly be happy until the day he met the one. The girl, Summer Finn, did not share this belief. You should know up front this is not a love story."

Com gostos quase iguais, Tom e Summer logo sentem aquela faísca que os faz parecer um casal perfeito. O amor de Summer pelo cinema assim como os gostos em comum na música (tirando Ringo Starr) leva a Tom acreditar que Summer deixaria de lado os seus medos desde a separação de seus pais.
O relacionamento é tão intenso que mesmo não tendo esse 'rótulo' por Zooey, faz com que a narrativa se torne interessante e prenda a atenção de quem assiste. 

Ao mesmo tempo em que retrata todos os momentos bons, os benefícios de ter alguém ao seu lado, trata de mostrar os momentos ruins, os momentos de indecisão e tristeza onde existe um desencontro de sentimentos por parte dos dois. Talvez esse, juntamente a trilha sonora, seja o grande ponto alto do filme. É um filme contemporâneo. Apesar do jeito retrô de Summer se vestir, o filme mostra acontecimentos que ocorrem na atualidade, afinal, é uma história sobre relacionamentos, e querendo ou não, os erros acontecem novamente e novamente.

 Muitas pessoas (inclusive eu) se identificam com o filme e o carisma de Zooey Deschanel ajuda a estimular a pessoa que assiste 500 Days of Summer. Entre o conto de fadas de Tom e a realidade de Summer, se passam momentos que trazem um misto de "era uma vez" e "a vida é cheia de experiências, algumas ruins e outras boas", juntamente a separação dos dois e os reencontros casuais com Tom sempre deprimido e Summer continuando sua vida. 

Zooey Deschanel sempre terá essa "maldição" de ser lembrada como a Summer de (500) Days of Summer e Joseph Gordon-Levitt tem uma das suas melhores atuações nesse ótimo filme que não sai de época. 
A trilha sonora traz Hall & Oates, The Smiths, Regina Spektor, Belle and Sebastian além de outras pérolas. (500) Days of Summer ou 500 dias com ela, como foi traduzido pra cá, é um filme que vale a pena ver e rever. Para românticos assumidos e azarados no amor. Recomendado para crentes no amor e para aqueles que já deixaram de acreditar nisso. Para jovens, adultos e mais velhos. É um filme pra família ou para ver com o seu (ou sem) namorado(a), e se você não tiver, tudo bem, vale a pena mesmo assim.
Cotação: 4,5 estrelas de 5 (4,5/5)

Abaixo, imagens e o trailer do filme. 







Desculpem-me ter colocado tantas imagens, me controlei para não floodar.