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Projeto de escritor. To sempre de malas prontas pra lugar nenhum por que até hoje não achei casa alguma dentro de mim. (Pra saber mais, clique ali em Quem eu sou, à direita)

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Ensaios sobre a tristeza

Edgar Allan Poe morreu sozinho e bêbado. Ainda que fosse um bêbado, Poe sabia o que falava. Por vezes bebia álcool puro para curar sua melancolia. Porém, a sua melancolia o fez imortal. A mesma melancolia transborda em minhas veias e me mata um pouco todo dia. Ela me deixa embriagado e me faz um alcoólatra incurável. No meu caso, a tristeza é meu álcool e você é o motivo de tudo isso.
A solidão é uma droga e tanto, ela mata mais do que as guerras e as doenças. É uma morte não vista que não traz avisos. Morre-se todos os dias um pouco de cada ser humano só, mas continuam andando como zumbis pelas ruas procurando por retribuição. 
Não há como escapar, a tristeza atinge milhares todos os dias. A mesma melancolia que me atinge de manhã e permanece por todo o dia. É a mesma melancolia de Poe, mas espero não morrer como ele: bêbado e sozinho

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