Ana nunca entendeu, ou nunca quis. Aliás, eu nunca entendi Ana. Ela é uma dessas pessoas que foge de qualquer relação que possa ter um aprofundamento emocional. Seu sorriso é doce como cereja, seu estilo é incomum, diferente das outras meninas. Poderia dizer mulher, mas pra mim ela sempre vai ser menina. Ana é tão menina quanto mulher, com as reclamações de uma pessoa que entrou na vida adulta e alegrias infantis, de gente pequena.
Nunca saberei dizer se foi Ana que me encontrou ou eu que encontrei ela, e a sua ausência me remete ao sentimento protetor de pai, que zela pela filha que saiu pra conquistar o mundo, com suas roupas nada convencionais e cabelo tingido. 'Cuidado Ana!', o mundo não é tão colorido assim, cuidado menina, não vá se perder por aí de mim.
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