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Projeto de escritor. To sempre de malas prontas pra lugar nenhum por que até hoje não achei casa alguma dentro de mim. (Pra saber mais, clique ali em Quem eu sou, à direita)
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domingo, 30 de setembro de 2012

(Vem)

Vem comigo, pois ainda existe amor. Vem comigo, porque eu sou uma boa causa e um protótipo. Vem, mas venha querendo, sem medo de se arrepender. 
Vamos mergulhar nesse mar de beijos, abraços dados e promessas que não cumpriremos. Mas deixa isso pra lá, deixa pra depois. O mundo é pequeno demais e espera por nós dois.

Cruel (Summer)

Nos sentamos em um banco. Ficamos ali por minutos apesar de parecerem segundos. Era frio e ventava forte. Aquele vento que chegava a assoviar de tão forte. Foi quando finalmente me dei conta: aconteceu, e não teria mais como evitar ou disfarçar. Simplesmente aconteceu e nada mais seria como antes foi. Algo me dizia que as confissões e as paredes desabando eram uma amostra de que não eramos mais estranhos, éramos estranhos apaixonados, se descobrindo. 
Mas existia algo a mais me falando. E então eu tratei de me recolher e ouvir bem de perto. E o que me diziam? Que seria um verão cruel. E o engraçado é que o verão finalmente começou. Esse vento que tratava de uivar era apenas o prelúdio do que está por vir. Não será como antes, será um verão diferente.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Friends, Lovers Or Nothing


Acredito que nossas vidas mudam como as estações. E é necessário que existam mudanças. Estamos em constante mudança e não há como mudar isso, porém eu nunca soube como lidar com elas, mesmo tentando compreender e ter falado desse assunto tantas vezes. Talvez eu seja como Peter Pan. Talvez eu seja apenas uma criança com medo de crescer. Eu acho que tenho medo de como o futuro vai se desenrolar ou de como meus sentimentos vão mudar, pois não há tempo para desperdiçar e não podemos esperar pela vida. 
Meu melhor amigo se mudou, a minha melhor amiga está ausente. Existe em si uma certa tendência a achar que espantamos as pessoas, porém não vemos o quanto elas sentem nossa falta e o quanto nos distanciamos, fazendo sentimentos crescerem, mas tristezas continuarem. E eu acho que talvez eu esteja entrando para a vida adulta e isso esteja me fazendo agir como um homem de verdade e não mais como um moleque. Falar sobre seus crescimentos enquanto você percebe o quanto se perde e o quanto se ganhou.
E mesmo não estando em Porto Alegre, eu me sinto como se estivesse, pois faz frio nesse inferno. Mais do que um escritor, quando compartilhamos sentimentos, sentimos como se estivéssemos em frente de uma plateia, falando sobre si mesmo. E mesmo gastando o que não precisando, nós gastamos porque nós o necessitamos. Essas experiências, eu nunca pedi que acontecessem, mas elas são involuntárias. Tanto quanto esse texto.