Café preto
forte com gotas perdidas em uma xícara branca com detalhes minimalistas fracos
em tom de marrom. Cansaço matinal pesando. Cabeça cheia de pensamentos avulsos
aglutinados em uma mente confusa. Maços de cigarros esparramos por uma mesinha
pequena. Os braços cansados se debruçam em cima da mesa de madeira. Olho para o
lado e vejo o tempo correr. O tempo leva-o pelo horizonte. O tempo já fora
desperdiçado. Os anos passaram e a xícara está pela metade, com o líquido negro
já frio. Quem dera fossem outros tempos, outros ventos. Quem sabe em outros
verões e primaveras veremos os lírios de nossos campos verdes e os frutos
amadurecerem das árvores que se apresentam magistrais em nossos caminhos.
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