Eu ainda tenho sonhos. Sonhos dos quais eu não lembro. Eu tenho sonhos enterrados pelas decepções massantes ao passar do tempo. Ainda sonho em um dia os realizar.
Ao norte de mim, na parte mais selvagem de um ser humano em reparos eternos. Ao norte, atrás de trincheiras existe uma legião de soldados pedindo paz nessa minha eterna guerra interna. Existe um grupo de prisioneiros das minhas lembranças gritando por liberdade.
Atrás deste coração despeçado ainda existe fé nas pessoas e em si mesmo. Nas entranhas mais escuras é possível ver revolta, partes de mim incomodadas com a acomodação de tantos sonhos e expectativas arquivadas.
Martin Luther King teve um sonho. Eu ainda tenho alguns, e estou na procura deles.
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