Uma cachoeira inteira caindo sob meu corpo. Meus olhos estão fechados e eu não consigo abri-los. Suas mãos, o meu afago, nossa conexão, olhos entrelaçados. Extremidades queimando, beijando seu lado frágil, o dia hoje dança e a música não para. Ela continua repetindo, sem parar. O seu beijo me leva até o norte de mim. As cores lá do céu, o obelisco a nossa frente, o vendaval de abraços. Cola esse corpo no meu, essa pele tão branca quanto porcelana.
Estou em queda livre. Caindo para o nada, sem saber aonde meu corpo vai parar. Ainda assim não sou o único. Sua mão não me deixa sozinho. As brigas podes esperar. Suas incertezas, a gente deixa pra lá. Podemos fazer tudo, apenas não me deixa de lado. Dessa vez, eu não estou só. Só nos dois. Só os dois. Só à dois. Só.
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