Por mais brega que seja dizer isso, é verdade; a vida é um ensaio. Desde nosso nascimento até a morte. Somos um ensaio, um protótipo inacabado de seres humanos, com nossos defeitos e estranhezas, com nossos rastros, poluídos de memória encontradas em abraços.
A vida é um ensaio conturbado andando na janela de um ônibus em alta velocidade carregando passageiros de todos os lugares. Os ensaios são nossas experiências e vivências, nossos amores e desamores, alegrias e tristezas, caminhos trilhados à barco, à pé, de passos tão largos. Um debute entre buarquizar e facilitar. Difícil demais de entender e ainda mais, de explicar.
Esse é meu ensaio. Ensaios sobre minha vida, sobre o que vivi e o que pensei. Sobre o que sonhei e o que restou dos meus sonhos. Das minhas dores, desamores entre os corpos que me apoderei e seus sabores. Esse é um ensaio, em forma de retratos vivos de assuntos tão debatidos no cotidiano, afinal, esse é o meu cotidiano. Entre tudo que eu disse e gostaria de dizer e só tive oportunidade agora, aqui, desse jeito. Meio brega como disse ali na primeira linha, emocionante como o nosso nascimento, cinzento como nossa morte e inacabado como tudo que deixei pra trás. Bem-vindos aos meus ensaios.
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