A coisa mais difícil de se fazer é aceitar. Aceitar é muito maior do que perdoar, acreditar ou desistir. Envolve muito mais confiança do que no perdão, muito mais fé do que no acreditar e mais força do que na desistência. Aceitar é uma qualidade. Aceitar é entender, compreender e não julgar. Poucos de nós sabem fazer isso. É deixar que as ondas do mar levem o ressentimento, a dor, a tristeza ao mesmo tempo em que o sol se poe renovando a força desse hábito. Não quer dizer que você esqueceu ou que fingiu que tal coisa não aconteceu, mas sim respeitar e deixar para trás.
Alguns fazem dessa palavra um lema, outros tentam em vão cumprir o seu significado. Eu tento do meu jeito, meio errado, meio errante, meio bagunçado, meio distante, um pouco forçado e meio maluco. Tento e sempre tentarei aceitar as pessoas e coisas que passaram pela minha vida e as marcas que deixaram em mim. Elas estão bem expostas, parecem cicatrizes, mas não as escondo mais, eu as aceitei.
Aceitar é uma das palavras mais importantes e difíceis de pronunciar. Não é somente pronunciá-la, é dar um sentido. Se fosse algo vulgar, não seria essa a palavra por trás do casamento, depois de todo aquele juramento. É aceitar, acima de qualquer coisa.
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