Entre tudo (Talvez)

Ok. Sei que fiquei devendo um texto domingo passado. Vou tentar explicar o porque da minha falta e tentar repassar algumas coisas.

Essa última semana tem sido de grande importância pois ando adquirindo muita experiência, tanto pessoal quanto profissional. Ok, sou um rascunho e sei que sou um rascunho mal-feito, daqueles que parece que tu não teve tempo pra acabar. E ainda que eu seja uma tentativa, um projeto inicial de jornalista, procuro a excelência. Ando vendo o quão pequeno sou em um mar de peixes tão grandes e bem mais experientes que eu. Mas talvez isso seja o mais importante: saber competir e levar na esportiva. Sei que não vou ser o melhor e nem pretendo isso.

Passei por um período da minha vida onde apenas pensava em ganhar, não importando o jeito. Hoje nem penso nisso, apenas quero ver, analisar, sem nem pisar na pista de corrida. Vejo todos passando e ensaio os primeiros passos nessa profissão e na retomada da minha vida. Esse espírito esportivo é o que alguns chamam de proteção interna. Quando não estamos no páreo, o organismo prepara defesas para não nos machucarmos. Talvez isso tenha vindo em boa hora.

E sobre meus sentimentos? Eu não quero nem saber e nem acredito quando vou saber ao certo o que ando sentindo. Mas é algo bom. Eu não tenho abrigo, mas ando na rua cumprimentando todos. 

Falar de mim não faz muito sentido, muito menos esse texto. Eu não faço muito sentido nesse momento mas eu não me importo tanto. Talvez seja assim por um dia ou por um tempo, talvez não dure nada. Entre tudo que me cerca hoje em dia, pouco coisa faz sentido, muitas ainda farão. Quem sabe hoje, um outro dia, ou por um tempo...

Untitled

Eu vim aqui com tantas dúvidas e nenhum texto concreto. E tudo que eu tenho são relatos, e da gente só sobrou os meus textos. Tu és uma rua sem saída, um caminho do qual eu não consigo escapar, do qual meus pés cansaram de caminhar até sangrar mas na minha cabeça eu não consigo aceitar, mesmo sabendo que você não vai voltar. E eu continuo à procurar motivos pra não me encontrar... mas nada disso vai mudar. Nem mesmo as minhas epifanias repentinas, pois minhas madrugadas são amarguradas pela falta da tua presença. E entre outros corpos eu procuro achar aquilo que eu não quero lembrar.

Mas deixa estar. Deixa acabar, se esvair aos poucos. Até tu não me procurar, até não lembrar, até eu esquecer e dar meia volta.

50/50 (50%)

Depois do Review de (500) Days Of Summer, trago aqui meu segundo review de filmes. O filme traz Joseph Gordon-Levitt, como Adam, um cara que segue tudo à risca. Ele não bebe, não fuma, é o típico politicamente correto que ao descobrir que tem câncer vê sua vida toda mudar. Enquanto ele se divide entre os estágios de mudança emocional que a doença traz, ele tenta lidar com a traição da namorada, a sua mãe super protetora e aproveitar o que pode ser os últimos momentos de sua vida juntamente à Kyle que usa a doença de Adam para se dar bem com as mulheres.

Com doses leves de humor na maioria das vezes feita por Kyle (Seth Rogen), 50/50 ou 50% tem um trama interessante, com Joseph Gordon-Levitt se destacando como um ator que pode fazer filmes de ação (Inception, Batman: The Dark Knight Rises) quanto um ator que de filmes mais lights como o já citado 500 Days of Summer. O filme ainda conta com Anna Kendrick de Twilight, no papel de uma psicóloga sem experiência que procura ajudar Adam com as mudanças emocionais provocadas pelo medo de morrer pela doença.

50% poderia ser um pouco mais profundo. Não se encaixa bem em um drama, mas certamente é um bom filme para se assistir. É um filme que emociona sem ser profundo e traz uma boa história e um bom elenco.

Cotação: 3/5