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Projeto de escritor. To sempre de malas prontas pra lugar nenhum por que até hoje não achei casa alguma dentro de mim. (Pra saber mais, clique ali em Quem eu sou, à direita)

domingo, 7 de outubro de 2012

i(Phone)

Esses tempos li na Superinteressante que a bateria do iPhone dura 4 meses em média. Ou seja, o aparelho sai de fábrica com uma data de validade: são apenas 4 meses de uso sem problemas. Após os 4 meses, começa o principal problema: a bateria. Um iPhone é caro e trocar a bateria custa o mesmo do que comprar um eletrônico novo. O custo-benefício é válido? É estranho como esperamos tanto para o lançamento de algo que quase não tem inovação. Endeusamos o seu criador, ficamos chocados com tantos aplicativos, mas nada dura pra sempre. Tudo tem um prazo de validade, assim como eu, como nós.
Nós começamos relacionamentos sabendo que em algum momento ou outro, erros serão cometidos e a separação será inevitável. O iPhone ao menos tem um prazo quase certo: 4 meses, deve ser por isso que gostamos tanto desses aparatos tecnológicos. Ao contrários dos seres humanos, ele não irá acordar se sentindo diferente, cansado de tudo e irá partir. O seu iPhone será substituído por outro, sem mágoas e sem despedidas. Tudo tem um prazo, todos nós temos um prazo.

5 comentários:

Anônimo disse...

se assim fosse, porque a garantia é de 2 anos, a bateria de um iphone dura 400 ciclos completos antes de perder 10% da duração da bateria, basta gerir os ciclos e mesmo assim depois dos 400 ainda demora muito a dar problemas.

Anônimo disse...

isso não pode ser verdade!, a garantia dura 2 anos e a bateria de um iphone dura 400 ciclos de baterias completos ate perder 10% da sua duração!

Frederico de Barros Silva disse...

Fiz uma grande pesquisa antes de postar isso. Li alguns artigos e a Super Interessante que falou em uma matéria sobre esse assunto. Pode até não ser verdade, mas pelas minhas fontes, é isso mesmo que está escrito

Priscila disse...

Fred, gostei bastante da analogia. Você escreve muito bem. Parabéns!

Frederico de Barros Silva disse...

Obrigado, Priscila!