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Projeto de escritor. To sempre de malas prontas pra lugar nenhum por que até hoje não achei casa alguma dentro de mim. (Pra saber mais, clique ali em Quem eu sou, à direita)

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Friends, Lovers Or Nothing


Acredito que nossas vidas mudam como as estações. E é necessário que existam mudanças. Estamos em constante mudança e não há como mudar isso, porém eu nunca soube como lidar com elas, mesmo tentando compreender e ter falado desse assunto tantas vezes. Talvez eu seja como Peter Pan. Talvez eu seja apenas uma criança com medo de crescer. Eu acho que tenho medo de como o futuro vai se desenrolar ou de como meus sentimentos vão mudar, pois não há tempo para desperdiçar e não podemos esperar pela vida. 
Meu melhor amigo se mudou, a minha melhor amiga está ausente. Existe em si uma certa tendência a achar que espantamos as pessoas, porém não vemos o quanto elas sentem nossa falta e o quanto nos distanciamos, fazendo sentimentos crescerem, mas tristezas continuarem. E eu acho que talvez eu esteja entrando para a vida adulta e isso esteja me fazendo agir como um homem de verdade e não mais como um moleque. Falar sobre seus crescimentos enquanto você percebe o quanto se perde e o quanto se ganhou.
E mesmo não estando em Porto Alegre, eu me sinto como se estivesse, pois faz frio nesse inferno. Mais do que um escritor, quando compartilhamos sentimentos, sentimos como se estivéssemos em frente de uma plateia, falando sobre si mesmo. E mesmo gastando o que não precisando, nós gastamos porque nós o necessitamos. Essas experiências, eu nunca pedi que acontecessem, mas elas são involuntárias. Tanto quanto esse texto.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Hate Sleeping Alone


Droga. Eu ando repetitivo, pois meus dias são iguais. Não há nada de novo. E é tão difícil passar por coisas continuam se repetindo e marcaram tanto que sempre estarão presentes. Esse é o futuro, mas eu pareço estar perdido no passado. Estou em busca de novas conquistas, de novos brilhos, porém eu nunca vou deixar para trás o aprendizado do passado. Esses momentos são tão assustadores quanto o dinheiro. Etapas como essas fazem você refletir e acabam te induzindo um crescimento individual obrigatório. Por isso eu dou passos cuidadosos para não errar e eu ainda estou a espera de um sinal. E eu sei que eu ando abusando de sua confiança, mas eu não era amado assim a 2 anos. Eles dizem que suas escolhas fazem quem você é, mas nada disso poderia me mudar. Eu apenas preciso de um momento da eternidade, para refletir sobre o que foi, o que vai ser e o que eu quero. Por isso todas as noites tudo isso se repete. E eu odeio dormir sozinho.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Take Care



Se nós nascemos pra morrer, tome cuidado.
Nós somos muito jovens para decidir  rumo de nossas vidas agora. Quem vai, quem fica. Quem espera e quem está de partida. Nós não nos conhecemos, mas precisamos saber nossa vocação, para trabalhar nisso durante nossa vida inteira. Nós já trabalhamos, ganhando o dinheiro que não sabemos como vem e nem como vai. Nem formamos nossa identidade e já temos nossos sonhos destruídos.
Procuramos por bebidas para curar nossas almas vazias. Enchemos os copos pois temos almas vazias. Procuramos por sexo para a falta de carinho. Nós estamos a procura de algo que ainda não sabemos. De algo que ainda não foi inventado. Ou de algo que ainda não foi descoberto.
Queremos amor, mas temos medo. Queremos mais vida, mas deixamos de viver a cada dia. Queremos dinheiro, não queremos trabalho. Queremos sempre mais. E não parece o bastante. 
Essas ruas são frias. Cuide-se

sábado, 21 de janeiro de 2012

Revolução errada

Aconteceu o que a muito tempo não acontecia: uma revolução, diga-se de passagem, global e virtual. Após a possível assinatura das leis SOPA e PIPA, milhares de usuários se revoltaram e trataram de utilizar da sua maior arma: o clique. Sites fora do ar e vários outros do governo invadidos. Porém.. dá pra se chamar de 'revolução' mesmo?

Ao longo da história vimos célebres revoluções; a Cubana, Socialista e etc, e hoje nos deparamos com essa nova revolta. Sei que é um falso moralismo de certa parte reclamar de uma revolução, pois sou beneficiado pela não assinatura dessas leis. Mas não é de um todo essa critica. Acredito que o engajamento e a vontade são sinais bons, apenas acredito que a mentalidade está errada. Essa semana é a garota dos sonhos do jornalismo brasileiro, e como um qualquer brasileiro, vou aproveitar.

Acredito que nem estamos perto de uma revolução. Isso não faz de nós, ativistas engajados. Hackear um site e tirá-lo do ar não nos faz guerrilheiros, porém mostra o poder que temos, quando unidos e empenhados em fazer mudanças. Estamos como uma célebre garota falou, fazendo a revolução dos gordinhos.
Não há nada de errado no que ela falou. E caso sintam-se ofendidos, pensem um pouco mais e descubram a verdade. Somos muito hipócritas. Não ligamos com o quanto desmatam a Amazônia durante o ano, mas nos mobilizamos pelo Megaupload. E sentimos orgulho. 
Estranho não ter visto nenhuma manifestação em relação a Lei da Palmada, mas saímos as ruas pela Internet. Não é de todo, um grande erro. Se você depende ou utiliza a internet em busca de informações, está de acordo protestar. Mas você, que usa a Internet para postar piadas no twitter ou colocar fotos no Facebook, porque está protestando? Existem um consenso que se formou desde cedo de que, você deveria se revoltar por esta tentativa de acabar com nossa liberdade de expressão, não pelos seus sites favoritos poderem ser desligados.
Quando algo acontece no Brasil, são poucas as mobilizações. Não é de hoje que ano após ano vemos cair esquemas de corrupção. E nós... não protestamos contra nossos políticos? Tudo bem se eles roubarem nosso dinheiro, mas se nos tirarem a internet, aí realmente vira um problema? Vocês assistem o canal da Câmara de Deputados? Se interessam por pesquisar sobre as CPI's e o quanto pagamos de impostos? Acredito que não.
Não será pela internet que mudaremos o mundo. Não somos nada além de usuários onlines. Somos apenas idiotas sentados a frente da tela de um computador, sem falar com nossos pais que pagam tudo pela gente, ou reclamando da mamãe que fez o sanduíche sem o que você pediu. Uma pena, realmente. Tão triste quanto a realidade de muitos que fazem piada com uma pessoa que foi pro Canadá.
Porém, essas mobilizações mostraram o nosso poder e o quanto podemos quando determinados. Existe uma grande esperança que isso não fique restrito a apenas esse assunto. Que ocorram muitos protestos, deixando da comodidade de nossos lares para lutar pelo que é nosso. 
Mas nada adianta se você copiar esse texto para o seu Facebook, procurando alguns likes para dormir bem e sentir que fez o certo. Não basta também sair da revolução e ir almoçar no MC Donalds. Espero que isso não fique esquecido e que esse acontecimento seja uma marca. Nós estamos próximos de uma Nova Ordem Mundial. Os Illuminatis
 estão por baixo dessa e de tantos outros acontecimentos que ocorreram nos últimos anos. Estão aos poucos acabando com nossos direitos. Mas este é um sopro de esperança. De tempos maiores e melhores. De uma geração voltada ao país. Vamos parar de fazer o que podemos, para começar a fazer o que precisamos.

Breakdown


Eu acredito que a presença do dinheiro está me fazendo sentir mais medo do que a falta dele antes. Eu acho que, o fato de trabalhar deveria me fazer sentir útil. Assim como deveria fazer com que as pessoas de mesmo sangue se aproximassem. 'Tudo é aprendizado. Isso não é trabalho, é um aprendizado, aproveite.' Mas então porque eu me sinto vazio, dentro de um escritório, vendo meus sonhos pegando fogo? E porque eu não consigo entender e valorizar alguém que está comigo, se eu não tenho mais amigos? Eu acho que existem coisas que eu não consigo entender. Talvez elas me assustem demais, me fazendo ficar difícil de entender. Eu acredito que algumas vezes nós precisamos cair. Nós precisamos cair.

(period)

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Doing It Wrong


We live in a generation of not being in love, and not being together. But we sure make it feel like we're together, because we're to see each other with somebody else.

Drake feat Stevie Wonder - Doing It Wrong (Take Care)

sábado, 14 de janeiro de 2012

Emptiness



Hoje eu acordei vazio. Vazio de idéias e planos. Vazio de sonhos e pensamentos. Nós vivemos a nossa vida toda passando por coisas vazias, sem deixar marcas. Nós passamos a vida toda procurando coisas que no final, não contam. Nós procuramos tanto por tantas coisas que no final, nós nos perdemos. Vivemos uma vida fútil, constituída por conquistas vazias, amores que deixam cicatrizes e sonhos que nunca viram realidade. Vivemos em uma direção só, em frente.. em direção a morte. Nós não ganhamos. Apenas perdemos. Perdemos tudo. Nossa juventude, nossa alegria e nossa ingenuidade. Perdemos amigos. Perdemos amores. Perdemos nossas vidas, que escapam entre nossos dedos sem nem percebemos. A cada dia que passa, nós morremos aos poucos. Perdemos. Perdemos a oportunidade de nos calar, a de nos expressar, a de nos manter intactos. Conquistamos casas, mas não formamos lares. Vestimos roupas caras mas não temos nada por baixo delas que nos sustente. Usamos jóias que brilham, pois não temos brilho próprio e por procurarmos luz. Estamos na busca incessante por dinheiro e perdemos tempo. Passamos horas conectados à redes sociais sem percebem que passamos batidos, sem ninguém se importar com o que pensamos, falamos ou onde estamos. Passeamos por lugares que nunca voltaremos. Tiramos fotos que irão se perder ou amarelar. Passamos a nossa vida toda negligenciando nossos pais para quando nos tornar pais, vermos o quanto dói a indiferença. Nós somos controlados pelo governo, pela mídia e pela sociedade. E ainda temos a doce ilusão de que somos livres. Somos prisioneiros de conceitos e de nós mesmos e de nossos medos.
Hoje eu acordei frio, pois eu vim de um lar quebrado. 
Eu vim a contra vontade, pois se eu soubesse que as coisas eram assim, eu não teria nascido. Acordei sem sentimentos, repassando a minha vida toda e eu vi que nada disso realmente importa. Nós vivemos em uma eterna espiral sem saída, que nos levará a apenas um caminho: o cemitério. Temos a idéia de que essa espiral é um lindo arco-íris e que podemos ir para todos os caminhos possíveis e novamente nos vemos enganados. E nada, nem mesmo um texto ridículo como esse mudará o rumo que as coisas tomaram, pois amanhã mesmo iremos esquecer tudo aqui dito. Iremos estar bebendo bebidas coloridas, de nomes estranhos. Entraremos em um bar com bebidas cheias e pessoas vazias. Todos nós morreremos. Todos nós iremos nos decepcionar e isso ainda irá nos matará. Não cheguei a conclusão se morremos ou nos suicidamos. Vamos ao pouco nos sufocando e engolindo o nosso próprio veneno que delicadamente é colocado em nossas gargantas.. Uma mistura de ódio, com frustração, juntamente com decepções e sonhos que não viraram realidade. Inveja, precipitação, vontade, má vontade, expectativas frustradas, medo, orgulho, realidade, indiferença e tristeza. E o modo que vivemos, encurta ainda mais isso. Estamos vivendo um homicídio coletivo. Morreremos por causas que podem ser conceituadas de tudo, menos nobres. Lutando por dias melhores que não virão, pois tudo isso é apenas uma ilusão.
Enquanto isso caminharemos pelo vale da decepção, nessa eterna espiral que nunca acabará. Nós morremos. Uns antes, outros depois, mas sem mudar o destino, todos vão... todos vão.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Love&Hate




"2011 são apenas 4 números. É apenas um 1 ano. São milhares de sentimentos, e apenas uma história."

2011 foi um ano atípico. Nunca se sabe o que esperar de um ímpar. Nunca se sabe o que o próximo ano vai apresentar a você. É como uma apresentação, mas onde não se sabe o enredo, muito menos o final. Na verdade, não existe final. Existe uma continuação, finita, dos episódios desenvolvidos. Não é como algo do tipo, o amor, vulgar e conceituado, estereotipado. Anos, são anos, são a continuação de nossa existência.

Ao brindar sobre o céu cheio de fogos de artifício, todos fazem pedidos, alguns promessas, outros rezam, eu não. Eu apenas observo. Eu apenas espero. Como todo mundo espera alguma coisa de um sábado a noite. São apenas 365 dias à
 frente. Mas como nem tudo é certo, existem paralelos. Alguns dias dias parecem eternidades. Outros passam tão rápido quanto cometas. De fracassos à triunfos como Apollo 13. São precisos 500 dias de verão.
Mas o que eu sei? Eu apenas sou mais um branco, com flow de Kanye e aparência de Eminem, huh? E palavras são apenas palavras. Mas entre elas não existem paralelos. Não existem meias verdades, ou meias mentiras. É como se sentir vivo por dentro. É como criar vida dentro de você. É como existir  de outro jeito, de outra maneira. É utilizar a sua vontade, o que existe de melhor dentro de você e colocar pra fora. 
Porém, nada são rosas. É preciso falar de desencontros e encontros. Mas, chega de saudade, pois nisso não há beleza. É preciso falar de quedas e de ascendências. Tudo é aprendizagem. E nós amamos Jesus, mas aprendemos muito com Satã. Todos nós buscamos o céu, mas não queremos morrer. Nós buscamos a vida eterna e esquecemos de viver o pouco que temos. Nós rezamos todas as noites para ele nos proteger daquele-que-tudo-vê.
Talvez algum dia nós aprenderemos o que é essa passagem. O que levamos e o que deixamos. O que é aprendizagem e o que é bobagem. O que é eterno e o que é passageiro. Talvez aprenderemos sobre corações que quebramos e o quanto isso machuca. Sobre o quanto se perde e o quanto se ganha. Sobre memórias e do que os sonhos são feitos. O quanto isso lhe custa e o quanto você perde. Sobre almas perturbadas e anjos.
Sobre o quanto você se perde e o quanto se ganha. Sobre vadias que amamos e mulheres que negligenciamos. Sobre o amor e ódio ao mesmo tempo como
uma lista de decepções queimadas e desenrolando, como laços sendo desfeitos. Nada disso, irá me fazer ter um sono tranquilo. Nem mesmo a consciência deles os fazendo sentir bem. 



sábado, 7 de janeiro de 2012

A revolução não será televisionada

Vivemos na geração da tecnologia. Temos tudo que nossos pais e avós nunca tiveram e nem pensavam que iria existir. Vivemos na era tecnológica, onde estamos sempre conectados. A Internet revolucionou o mundo, mas principalmente o nosso jeito de viver. Está cada vez mais fácil ter contato com as pessoas. Porém, será que tudo isso valeu a pena?



iPods, iPads, iPhones.. são várias as criações, tendo citado aqui apenas as mais notáveis, criadas por Steve Jobs. A humanidade deu um grande salto nas últimas décadas em relação a tecnologia. Chegamos a Lua, satélites; conquistamos o espaço. Diminuímos as barreiras entre as pessoas. Está cada vez mais fácil de se comunicar. Assim, estamos mais próximos um dos outros, certo?
Errado. A tecnologia facilitou o contato, porém distanciou as pessoas. Contraditório, não? Estamos cada vez mais próximos, mas menos conectados aos outros. Não prestamos mais atenção no que o que os outros sentem, por vivermos em uma geração robotizada, e assim como robôs, não demonstramos sentimentos. Deixamos de ter o contato cara a cara e mesmo isso sendo a coisa mais simples do mundo, traz grandes mudanças, pois não sabemos mais o que os outros sentem, não conseguimos mais prever as emoções das pessoas, deixamos de tocar, de falar, de ver com tanta veemência.
Não sou hipócrita, e nem poderia ser. A tecnologia me fez muito bem, principalmente em relação a rede sociais, o próprio Blog e até o conhecimento de pessoas novas. Porém, ao mesmo tempo que trouxe coisas boas, trouxe coisas ruins. Esperamos a pessoa entrar no MSN, mas nunca esperamos ir atrás delas. Procuramos 'aprender' ao máximo na internet e deixamos de viver. Paramos de sair de casa, para ficarmos de frente a um aparelho a noite toda, e isso, é assustador.
Talvez o pior, não seja em si a tecnologia, e sim a dependência que criamos em cima dela. As pessoas saem de férias e estão no computador por terem medo de perder o que está acontecendo nas redes sociais. A revolução não será televisionada. Não serão nos computadores ou nas TV's que vocês irão encontra-las. Twitter's, Facebook's, Tumblr's.. em nada disso vocês encontraram o amor que se sente em um abraço, a sabedoria que está dentro de um livro ou a experiência que se consegue ao viver. 
Porém, esta é uma geração alienada. De valores duvidosos, então provavelmente nada do que falei aqui fará sentido a maioria, ou irá mudar algo. Acho que nem eu esperava que fosse mudar algo.. apenas precisava desabafar.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Take Care

I heard once that they would rather hear about memories than enemies
Rather heat what was or will be than what is
Rather hear how you go ir over how much it cost you
Rather hear about finding yourself and how you lost you
Rather you make this an open letter, about family and struggle and it taking forever
About hearts that you've broken and ties that you've severed
No doubt in my mind, that'll make them feel better (Drake)