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Projeto de escritor. To sempre de malas prontas pra lugar nenhum por que até hoje não achei casa alguma dentro de mim. (Pra saber mais, clique ali em Quem eu sou, à direita)

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Lost Ones

Aviões, ônibus, rodoviárias, aeroportos.. rotina de despedidas. De encontros estampados de alegria e de desencontros, cheios de tristeza. A mudança é a maior lei da vida. Nossa existência aqui é passageira. Não devemos nos apegar a conceitos, pessoas ou coisas. Mas nos apegamos, deixando as despedidas cada vez mais difíceis. 
Sorrisos e lágrimas.. abraços partidos. Beijos guardados. Lembranças permanentes. Eu nunca fui bom em despedidas. sempre deixei escapar oportunidades onde eu gostaria de dizer tantas coisas. palavras não ditas, que não se perdem.. ficam guardadas, guardadas em caixas, guardadas em possibilidades remotas de 'outras vezes'.. despedidas, são injustas.. despedidas, são difíceis...
Despedidas, são adeus, até mais... são o fim, ou o início de uma nova fase. São recomeços. São árduas tarefas que ninguém gostaria de cumprir. Talvez por isso eu me negue a crescer e amadurecer. Talvez por isso quanto mais se perde, mais se fica frio. Sentimentos duros como pedra. Ou até a falta deles.. Por isso cada vez mais o que resta de mim é cada vez mais duradouro e verdadeiro. Que a vida siga. Que as memórias continuem. Que hajam reencontros apenas para comentar "que tempo aquele ein?"
Eu não sou bom eu segurar pessoas, nem em deixá-las ir. Que o destino o faça e os traga de volta... 
The Lost Ones